Podia ser uma daquelas frases que encontras quando abres um pacote de café, naquela tarde de sol em que sais para beber um café com alguém especial e que depois guardas na tua carteira. Podia ser, mas não é. Podia vir nos pacotes de café mas não vem. É pena. É algo do tipo "Um dia, talvez volte a confiar em ti..."
Talvez um dia, daqui a muito tempo, eu volte a conseguir olhar para ti como aquele amigo que eu sempre julguei que eras mas que,afinal, nunca foste. Tentei provar a este mundo e ao outro que estavam todos enganados. Que tu não eras aquilo que todos diziam que eras. Uma pessoa sem carácter, sem valores. Tentei prová-lo c0m todas as forças que tinha e até com aquelas que não tinha e que fui desencantar sabe-se lá em que buraco. Hoje, por fim, rendo-me ás evidências e baixo a guarda e digo "Não posso mais." Não posso mais suportar a falta de tudo. De confiança, de te conhecer e de saber quem és exactamente. Não consigo olhar para ti, conversar contigo sem sentir que não te conheço, que não passas de um estranho que tenta a todo o custo fazer-se passar por meu amigo, e que eu não sei quem é.
Por isso, é melhor cada um seguir o seu caminho, e talvez um dia, nos voltemos a encontrar. Agora vou agarrar-me àquilo que tenho de mais precisoso: os meus amigos. Aqueles que ficaram, mesmo depois de tudo. Que estiveram sempre cá mesmo quando não sabiam o que se passava, nem como podiam ajudar. Mas ajudaram sempre, mesmo sem saber como. Deram-me um abraço quando mais precisei, riram comigo quando eu mais precisei de rir. Afagaram-me os cabelos quando eu olhava para o vazio a pensar no que tinha eu feito de errado e disseram "Gosto muito de ti, sabes?!". Foram esses pequenos gestos que fizeram toda a diferença. Agora só nos resta seguir em frente e esperar por "um dia, talvez..."
Talvez um dia, daqui a muito tempo, eu volte a conseguir olhar para ti como aquele amigo que eu sempre julguei que eras mas que,afinal, nunca foste. Tentei provar a este mundo e ao outro que estavam todos enganados. Que tu não eras aquilo que todos diziam que eras. Uma pessoa sem carácter, sem valores. Tentei prová-lo c0m todas as forças que tinha e até com aquelas que não tinha e que fui desencantar sabe-se lá em que buraco. Hoje, por fim, rendo-me ás evidências e baixo a guarda e digo "Não posso mais." Não posso mais suportar a falta de tudo. De confiança, de te conhecer e de saber quem és exactamente. Não consigo olhar para ti, conversar contigo sem sentir que não te conheço, que não passas de um estranho que tenta a todo o custo fazer-se passar por meu amigo, e que eu não sei quem é.
Por isso, é melhor cada um seguir o seu caminho, e talvez um dia, nos voltemos a encontrar. Agora vou agarrar-me àquilo que tenho de mais precisoso: os meus amigos. Aqueles que ficaram, mesmo depois de tudo. Que estiveram sempre cá mesmo quando não sabiam o que se passava, nem como podiam ajudar. Mas ajudaram sempre, mesmo sem saber como. Deram-me um abraço quando mais precisei, riram comigo quando eu mais precisei de rir. Afagaram-me os cabelos quando eu olhava para o vazio a pensar no que tinha eu feito de errado e disseram "Gosto muito de ti, sabes?!". Foram esses pequenos gestos que fizeram toda a diferença. Agora só nos resta seguir em frente e esperar por "um dia, talvez..."